Faz exatamente um mês, nesta sexta-feira, que Geraldino Santos Mendes, de 74 anos, desapareceu sem deixar rasto, perto da marina de Viana do Castelo, quando passeava com a mulher.
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A família, residente no Muro, no concelho da Trofa, desespera por notícias do idoso, que padece de Alzheimer, e apela à colaboração de quem possa ter quaisquer informações sobre o seu paradeiro.
Fisicamente debilitado - "se estivesse sentado, precisava de ajuda para levantar-se", aponta ao JN o filho, Carlos Mendes -, Geraldino Mendes já tinha um "diagnóstico de Parkinson e estava com inícios de Alzheimer", encontrando-se a fazer medicação para conter as crises.
O desaparecimento deu-se cerca das 15 horas do passado dia 4 de setembro, quando a mulher entrou numa igreja perto da marina de Viana, para rezar por alguns minutos. Geraldino Mendes ficou à porta, mas, quando saiu da igreja, a esposa já não o encontrou em parte alguma.
"A minha mãe não esteve muito tempo na igreja. Terão sido cinco minutos, mas, quando chegou cá fora, o meu pai já não estava. Ficou aflita, e pediu logo ajuda à PSP. Nesse dia, andou-se a bater tudo até às 19.30 horas, e nunca mais...", recorda Carlos Mendes, que nessa manhã levara os pais à estação ferroviária de S. Romão do Coronado, na Trofa, para que o casal seguisse de comboio até Viana do Castelo, onde passaria um dia em passeio.
No dia do desaparecimento, o idoso "vestia corsários, uma camisa às cores e calçava sandálias. As únicas coisas que tinha eram dois bilhetes de comboio e a aliança de casamento. Não tinha relógio ou carteira", descreve o filho, indicando, ainda, que o pai tem uma ligeira curvatura nas costas.
Segundo Carlos Mendes, o caso foi participado à PSP de Viana do Castelo, à Polícia Judiciária de Braga e à GNR da Trofa. A família apela a todos os que possam ter avistado Geraldino Mendes que contactem as autoridades ou diretamente os familiares, através dos números de telemóvel 917 524 036, do filho, Carlos Mendes, ou do 917 179 086, da nora, Olga Mendes.