Os moradores do Centro Histórico de Guimarães estão revoltados por terem de pagar IMI. A zona é classificada pela UNESCO e devia estar isenta. As Finanças discordam e têm uma nova interpretação da lei.
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Maria Luísa Fernandes está reformada. Tem 67 anos e já mora no Largo Martins Sarmento há 50, em pleno Centro Histórico, paredes-meias com o Castelo. Desde 2001, ano em que viu a sua casa ser classificada como Património da Humanidade pela UNESCO, que estava isenta de pagar Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI).
No entanto, em junho, recebeu uma carta das Finanças a cobrar a taxa de 0,375% de IMI. Primeiro pensou que era engano, mas logo se apercebeu que não era a única. Dos 1000 moradores da zona classificada, já foram recebidas quase 200 notificações.
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