Incêndio destrói parte da casa de acolhimento do Mosteiro das Monjas Trapistas de Palaçoulo
O incêndio que deflagrou esta manhã de sábado na casa de acolhimento do mosteiro das irmãs trapistas em Palaçoulo, no concelho de Miranda do Douro, destruiu a estrutura de uma boa parte da cobertura do edifício, onde vivem as monjas.
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O Comandante dos Bombeiros Voluntários de Sendim, Carlos André, referiu que o fogo terá tido início numa chaminé, mas as causas ainda vão ser apuradas.
No combate ao incêndio estão envolvidos 31 operacionais dos Bombeiros de Sendim e das corporações de Miranda do Douro e de Mogadouro, apoiados por oito viaturas.
O comandante da corporação de Sendim disse ao JN que “o incêndio entrou em fase de resolução cerca cerca das 10 horas” e que o combate tem “sido complicado”.
A presidente da Câmara de Miranda do Douro, Helena Barril, explicou ao Jornal de Notícias que o fogo deflagrou numa sala. Ao que apurámos, o alerta foi dado cerca das 6.30. "Deve ter tido origem no sobreaquecimento dos recuperadores de calor. Depois propagou-se à cobertura do edifício, cujo revestimento é em esferovite e madeira”, referiu a autarca, dando conta de que as monjas estão bem e saíram pelo próprio pé.
“Vão permanecer no mosteiro porque o fogo ficou confinado a uma parte da casa e à cobertura do edifício. Mas o município disponibilizou um espaço na aldeia de Malhadas, para o caso de não quererem ficar no mosteiro”, acrescentou a autarca.
No mosteiro vive uma comunidade de cerca de 10 monjas italianas, que se mudaram para Palaçoulo e construíram o edifício de raiz.
Segundo informações obtidas pelo JN, o fogo afetou 10 dos 40 quartos da casa de acolhimento do mosteiro, cuja construção iniciada em 2019 foi concluída no final de 2020.