<p>Vinte cães que se encontravam no Canil Municipal de Vagos morreram ontem, de madrugada, sexta-feira, na sequência de um incêndio que destruiu a casa de madeira onde se encontravam os animais. Os bombeiros conseguiram salvar 130 cães. A PJ está a investigar. </p>
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Um incêndio que deflagrou na madrugada de ontem no Canil Municipal de Vagos, na Gafanha da Boa Hora, matou duas dezenas de cães e dois gatos, confirmou, ao Jornal de Notícias, o comandante dos Bombeiros de Ílhavo, Carlos Mouro.
Segundo o responsável dos bombeiros, o alerta foi dado às 0.52 minutos por um condutor que circulava na zona florestal onde se situa o canil. "Quando chegaram ao local, os bombeiros encontraram uma casa de madeira totalmente tomada pelas chamas", contou Carlos Mouro. No interior, "encontravam-se duas dezenas de cães e dois gatos queimados, uma imagem que deixou a corporação chocada", confessou o comandante.
Os 21 elementos da corporação de Ílhavo tiveram de rebentar a entrada do canil, que estava fechada a cadeado, e ainda conseguiram salvar os restantes 130 cães que se encontravam na parte exterior do canil. "Dois ou três dos que estavam mais próximos da casa de madeira ainda ficaram ligeiramente queimados", acrescentou Carlos Mouro.
O comandante dos bombeiros desconhece as causas do incêndio mas confessa a estranheza pelo deflagrar das chamas numa zona deserta a uma hora em que a temperatura estava baixa. O fogo considerado extinto às 3.30 horas.
Judiciária investiga
A GNR de Vagos esteve no local mas atendendo às dúvidas sobre a origem do fogo, o caso foi entregue à Polícia Judiciária (PJ) de Aveiro, que irá investigar se houve "mão criminosa". Fonte da PJ disse ao JN que a primeira avaliação foi inconclusiva e que, por isso, a investigação vai continuar.
O responsável pela Protecção Civil da Câmara de Vagos, João Carlos Loureiro, esteve incontactável.