Os bombeiros deram como "dominado" o incêndio que deflagrou, na manhã desta terça-feira, na Sicasal. A fábrica emprega mais de 600 pessoas, muitas das quais estavam já a trabalhar, mas não há registo de feridos entre os trabalhadores. Um bombeiro de Loures ficou ferido no combate às chamas.
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Os bombeiros deram como controlado o incêndio na fábrica da Sicasal - Indústria de Comércio e Carnes, em Vila Franca do Rosário, Malveira, concelho de Mafra. "O fogo não está extinto, mas está dominado e circunscrito", disse o comandante dos bombeiros da Malveira, Miguel Oliveira.
O incêndio foi dado como dominado pouco depois das 10 horas da manhã, antes do inicialmente previsto pelos bombeiros, e cerca de três horas após o alerta, que foi dado às 7.09 horas da manhã desta terça-feira.
"A estratégia foi confinar o incêndio a algumas áreas e dar outras por perdidas. Conseguimos confinar o fogo a esta área de escritórios", explicou o comandante dos Bombeiros da Malveira, Miguel Oliveira, em declarações aos jornalistas no local, cerca das 9.30 horas, contando, na ocasião, "dar o fogo como dominado dentro de uma hora [até às 10.30 horas]".
Os bombeiros iniciaram entretanto os trabalhos de rescaldo, com a remoção de escombros da zona ardida, mas ainda não é possível apurar qual a percentagem da fábrica ardida nem todas as áreas afectadas.
Miguel Oliveira confirmou um bombeiro ficou ferido num pé durante os trabalhos de combate às chamas. "Não parece ser grave", disse o comandante dos bombeiros da Malveira. O "homem pertencente à corporação de Loures" foi "transportado ao Hospital de Santa Maria e não apresenta cuidados maiores", acrescentou fonte da Protecção Civil.
Fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro de Lisboa disse que o alerta de incêndio foi dado às 7.09 horas, tendo sido "já accionados meios de 17 corporações de bombeiros para o local", no combate ao fogo com "alguma proporção na área de produção da fábrica".
Um funcionário, ouvido pela "SIC Notícias" disse que estava já a trabalhar quando começou o incêndio e não se apercebeu de que haja feridos. Segundo este trabalhador, o fogo começou na zona de embalagem de frios, uma informação confirmada por uma outra funcionária.
O incêndio alastrou para outras áreas da fábrica, que emprega cerca de 600 pessoas. Entre os trabalhadores, é grande a consternação e muitos dizem temer perder o posto de trabalho.
As imagem são dramáticas e demonstrativas do sofrimento e apreensão dos trabalhadores. A chegada da chuva, às 9.08 horas foi recebida como uma bênção pelos funcionários, que considera a queda de água como providencial ajuda aos bombeiros.
Estão no local "meios de 17 corporações, que envolvem 83 bombeiros apoiados por 32 veículos, concluiu a fonte.
* com Augusto Correia e agência Lusa.