Os bombeiros estão a combater um incêndio na área do Parque Arqueológico do Vale do Côa, mas nenhum dos núcleos de gravuras visitáveis foi atingido pelo fogo, disse à agência Lusa fonte da corporação local.
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"O incêndio não chegou às gravuras visitáveis. Iniciou-se na zona onde ficam parqueados os veículos dos visitantes e, nesse local, se há gravuras, não tenho conhecimento delas", disse o comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Foz Côa Ildefonso Costa.
Segundo o mesmo responsável, as chamas progridem numa área "adjacente às gravuras [visitáveis]" do sítio da Penascosa, "e entre as gravuras e o rio Côa ainda existe um caminho rural", tendo os meios no terreno impedido essa transposição.
O fogo lavra numa zona de "mato contínuo" e de difíceis acessos, adiantou Ildefonso Costa, pelas 19.45 horas.
Naquela altura, o combate às chamas, na margem direita do rio Côa, estava "difícil", tendo em conta que o acesso ao local "é praticamente impossível", indicou.
Com o cair da noite e com o reforço de meios, o comandante esperava debelar as chamas "nas próximas horas".
Segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) da Guarda, o fogo começou pelas 17.30 horas, numa zona de mato do PAVC.
As chamas estão a ser combatidas por 15 homens e quatro viaturas das corporações de bombeiros de Vila Nova de Foz Côa, Celorico da Beira e São João da Pesqueira, indicou.