Jorge Sequeira recandidata-se pelo PS à Câmara de São João da Madeira. Habitação social e modernização da EB 2/3 da cidade são prioridades.
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Após uma primeira vitória, com maioria absoluta em 2017, Jorge Sequeira recandidata-se pelo PS a um segundo mandato com a pretensão de dar um novo impulso na habitação social. Reitera a concretização da neutralidade carbónica em 2030 e acredita que a intervenção urbanística no centro da cidade terá a aceitação maioritária da população.
Que balanço faz deste último mandato?
Foi um mandato atípico, estivemos dois anos a dedicar-nos ao combate à pandemia. Fica igualmente marcado pelo relançamento económico, pelo reforço da coesão social, das políticas ambientais, de habitação e reabilitação do património escolar. Temos novas empresas em São João da Madeira e o investimento imobiliário é notório. Reforçámos a coesão social através da melhoria dos apoios às famílias carenciadas, como a disponibilização de vacinação gratuita para o rotavírus e a criação de resposta de saúde oral no centro de saúde. Melhoramos igualmente o apoio ao arrendamento social.
O preço da água tem gerado descontentamento.
Para a grande maioria dos consumidores a tarifa vai baixar. A Câmara tem já delineado o novo tarifário que irá reduzir os 24 escalões existentes a quatro escalões, de acordo com orientações da entidade reguladora. Aguardamos o parecer dessa entidade [ERSAR] para que seja possível colocar o mesmo em prática.
Também a requalificação da zona central da cidade ainda divide opiniões.
Os que olham hoje para a Praça Luís Ribeiro dão-me razão por ter abandonado o projeto inicial que previa o atravessamento por uma via de circulação automóvel. Seria um erro grave para a cidade. A iniciativa de alterar o projeto garantiu que a Praça continuará a ser uma zona de peões, com materiais duradouros e que facilitam a mobilidade de pessoas idosas e outras com dificuldades de mobilidade. Tem, ainda, todas as condições para atrair mais investimento e mais pessoas.
A alegada falta de estacionamento ficará sanada?
A intervenção global vai aumentar o número de lugares de estacionamento disponíveis. A cidade dispõe de dois parques de estacionamento com baixas taxas de ocupação. A reabilitação urbana prevista inclui a construção de um novo parque de proximidade na Rua Padre Oliveira.
Quais serão as prioridades da sua candidatura?
Em primeiro lugar, executar o plano para a transição energética, que já foi aprovado pelo Município e que prevê a neutralidade carbónica em 2030. Pretendemos continuar com as políticas ambientais, com recolha de biorresíduos e com as políticas de eficiência energética. Vamos construir habitação social e reabilitar a já existente com vista a aumentar a oferta. Temos sete milhões de euros de financiamento para executar em seis anos. Na educação queremos o ciclo preparatório transformado numa escola verde, de futuro, depois de termos apostado na recuperação das escolas Serafim Leite e de Fundo de Vila. É necessário continuar a assegurar a coesão social e criar condições para a inovação empresarial.