Condomínio já efetuou as principais intervenções de segurança, mas queixa-se que saída de emergência do edifício foi bloqueada por proprietário vizinho. Caso seguiu para tribunal.
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Já quase se respira de alívio e esperança no Stop: o centro comercial vizinho do Museu Militar do Porto, no Heroísmo, ostenta agora, nos tetos, as rodelas brancas que detetam incêndios, e em cada canto há extintores novos prontos a usar, assim como caixas vermelhas que encerram bocas de incêndio armadas, portas corta-fogo, iluminação e sinalética adequada. Mas continua a faltar a porta de emergência, que é, desde o final de 2023, uma saída bloqueada para o caminho da legalização do Stop.
Esse é o único requisito de segurança por cumprir, dos vários itens exigidos pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil para o espaço poder funcionar dentro da normalidade - desde agosto que o Stop só abre com um piquete dos Bombeiros Sapadores à porta, e apenas entre as 11 e as 23 horas, o que causa constrangimentos aos músicos que ali ensaiam. A par das ações efetuadas, o bloqueio da saída de emergência foi tornado público, no final de janeiro, pelo presidente da Câmara, Rui Moreira, durante uma reunião do Executivo em que respondia à questão da vereadora comunista Ilda Figueiredo sobre o Stop.