Lixo a céu aberto no Porto de Leixões? Administração diz que são "resíduos importados"
O presidente da Associação Década Reversível (ADERE), Humberto Silva, denunciou esta segunda-feira à Lusa haver desde o final da semana passada lixo a céu aberto no Porto de Leixões, em Matosinhos, numa extensão de cerca de 30 metros. A Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) informou que corresponde a "resíduos importados".
Corpo do artigo
O ambientalista disse não conseguir identificar o tipo de lixo espalhado, que aparentemente caiu de fardos depositados no porto que se terão rompido nem tão pouco se se "trata de lixo importado" destinado a aterros em Portugal.
Humberto Silva acrescentou que a extensão dos fardos e do lixo a céu aberto "se estende por cerca de 30 metros" sendo visível a quem passa na Avenida Antunes Guimarães, em Matosinhos.
Apesar de haver lixo pelo chão, o responsável da associação ambientalista informou "não se sentir mau cheiro quando se passa no local".
O lixo, acrescentou, está distribuído por "dois segmentos de fardos, cujo número total ultrapassa as centenas".
A denúncia feita pela ADERE consta da página do Facebook da associação, ilustrada com duas fotografias, datadas desta segunda-feira, com as imagens dos fardos acumulados e, numa delas, ao fundo, com lixo espalhado pelo chão.
À Lusa, a APDL acrescentou que a imagem publicada pela Associação Década Reversível (ADERE) "retrata carga geral que está a ser movimentada de um navio, no caso resíduos importados".