Alargar passeios, criar ciclovias e eliminar barreiras arquitetónicas são algumas das medidas programadas nas empreitadas de mobilidade sustentável da Câmara da Maia, que quer "dar prioridade à mobilidade suave" no concelho. Ao todo, o Município irá investir oito milhões de euros
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"Numa altura de grande abrandamento económico provocado pela pandemia", Silva Tiago, presidente da Autarquia, anuncia a adjudicação de oito milhões de euros em empreitadas de mobilidade sustentável nas zonas da cidade da Maia, Águas Santas e Castêlo da Maia.
Segundo o Município, as obras adjudicadas preveem "a beneficiação e o alargamento de passeios existentes, a execução de novos passeios e a implementação de ciclovias". Sendo que o melhoramento da circulação pedonal contempla, também, a eliminação de "barreiras arquitetónicas" e dos "pontos de conflito entre os diferentes modos de mobilidade".
Sublinhando que "também cabe ao Poder Local" contribuir para "a revitalização da economia", o presidente da Câmara explica que a aposta na mobilidade sustentável vai criar condições "para que a pegada ecológica do concelho seja cada vez menor". Além disso, "é preciso dizer presente quando o tecido empresarial mais precisa de nós", completa o autarca.
Segundo a Câmara, a empreitada do Castêlo da Maia tem um custo aproximado de 2,9 milhões de euros e abrange "um total de 13 arruamentos". Já as obras no núcleo urbano da Maia incluem "beneficiações em 14 arruamentos", com um investimento na ordem dos 3,7 milhões de euros. Com um custo menor, na ordem dos 1,3 milhões de euros, a empreitada na zona Norte de Águas Santas vai intervir em 10 arruamentos.