O presidente do Sindicato da Construção de Portugal, Albano Ribeiro, pronunciou-se sobre os atrasos das obras de metro no Porto, referindo que "o grande problema reside na grande quantidade de trabalhadores não ser qualificada". O sindicalista acrescenta que a criação de novos centros de formação é uma das alternativas que pode fazer recuperar o setor.
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Ao que o sindicalista revelou ao JN, "os problemas vão para além da arqueologia da cidade, uma vez que, no momento, há 800 trabalhadores nas obras, e mais de metade não tem qualquer qualificação na área da construção".
A falta de mão-de-obra qualificada "não é um problema dos dias de hoje", e, de acordo com o presidente do sindicato, a situação piora porque não existem centros de formação para qualificar os trabalhadores, e isso contribui para um agravamento do setor".
Para além da falta de qualificação, Albano Ribeiro explica que "o setor deixou de ser atrativo porque as condições de trabalho e salariais são precárias, tendo já provocado o abandono de mais de 300 mil trabalhadores do setor da construção, desde 2016". O sindicalista adiantou que já pediu uma reunião com a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, para discutir a situação atual do setor.