Mais de uma centena de estudantes e encarregados de educação uniram-se num protesto, esta quarta-feira de manhã, para reivindicar obras de reabilitação na EB 2,3 Frei Caetano Brandão, em Braga. Dizem que, desde que abriu, há 38 anos, não foi alvo de qualquer intervenção, à exceção da retirada de amianto.
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Rodrigo Vieira, presidente da associação de estudantes, aponta as "temperaturas extremas" nas salas de aula, por causa de "janelas que não abrem e não têm vidro duplo". A água quente também falha nos balneários e, nas casas de banho do bloco, "não há privacidade, porque as portas não fecham".
"Os balneários do ensino articulado da dança são ex-arrecadações e não têm chuveiros", acrescenta o jovem estudante.
Susana Gomes, presidente da associação de pais, diz que "há 15 meses" que são esperadas respostas sobre obras para a escola, ressalvando que tem reunião agendada com o presidente da Câmara para 22 de junho. "Queremos saber o que pretendem para esta escola", sublinha, ameaçando com nova manifestação em setembro, em frente ao Município, se não houver soluções entretanto.
"É urgente assegurar a dignidade dos alunos", frisa Sandra Pinto, outra mãe que marcou presença no protesto, junto do filho Afonso, do sexto ano. O aluno lamenta "a tinta que cai dos tetos, a falta de aquecimento nas salas", mas também a degradação do campo desportivo ou a falta de água quente nos balneários.