Mário Passos foi reeleito presidente da Câmara de Famalicão, pela coligação PSD/CDS-PP. À hora do fecho desta edição, a coligação reunia 46% dos votos e a candidatura socialista arrecadava mais de 33% da votação, enquanto o Chega conseguia um vereador.
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Perante uma sede cheia, Passos reagiu à vitória pouco depois do seu principal opositor para dizer que sempre esteve "muito confiante no trabalho feito", notando que as dúvidas da votação final se relacionam com "alguns constrangimentos" relativamente aos novos partidos.
Passos vai agora cumprir o segundo mandato, com menos um mandato do que em 2021.
Energia renovada
"É uma grande vitória para Famalicão", afirmou o reeleito presidente, notando que foi renovada a confiança "para continuar a trabalhar". Referindo-se ao surgimento de novos partidos, Passos considerou que, "mesmo assim", alcançou um "grande, grande resultado". Frisou ainda que esta eleição lhe deu "energia renovada e ambição acrescida".
No discurso da derrota, Eduardo Oliveira notou não ser o momento para tristezas: "Construímos e ganhámos, não perdemos", adiantou, referindo que o PS conquistou mais freguesias e manifestando-se disponível para se recandidatar em 2029. Mas admite que a sua mensagem não passou para a comunicação social.