Meios no terreno em Ponte de Lima devido a possibilidade de "fortes reativações" do fogo
Mais de 130 operacionais com 48 veículos, permanecem (20.15 horas) e continuarão a ser rendidos nas próximas 24 horas, face às previsões de possíveis reacendimentos, no teatro de operações do incêndio de Ponte de Lima, que esta quinta-feira chegou a ameaçar casas.
Corpo do artigo
12425634
Segundo declarações ao jornalistas feitas no local pelo 2.º Comandante Operacional Distrital (CODIS) de Viana do Castelo, Paulo Barreiros, a evolução do incêndio está condicionada a fatores como "o calor intenso que se tem feito sentir, a muita disponibilidade de toda a massa de combustível e intensidade e variação do vento". "Estamos certos que vamos ter em todo o perímetro deste incêndio fortes reativações às quais teremos de acorrer com a maior celeridade possível", disse. "Certamente que as populações destes lugares não irão dormir descansadas, porque o flagelo dos incêndios não vai permitir que estas possam estar junto das suas famílias com a serenidade que merecem".
O incêndio que começou cerca das 00.58 horas em Poiares, Ponte de Lima, e atravessou Vitorino de Piães, no mesmo concelho, e Carvoeiro, Viana do Castelo, e esteve "muito próximo das casas", obrigou "à deslocação, por prevenção, de dez pessoas no Lugar de Carreiras". "Foram aconselhadas a sair e depois de controlada a situação regressaram", disse Paulo Barreiros.
12430858
O combate às chamas envolveu oito meios aéreos, e mais de 160 operacionais de oito corporações do distrito de Viana do Castelo e equipas de reforço de outras zonas do país, como Lisboa e da Força Especial de Bombeiros.
Os meios de combate terrestres não deverão desmobilizar esta noite, nem, segundo o 2.º CODIS de Viana do Castelo, "durante o dia e noite desta sexta-feira", face à ameaça de reacendimentos. "Continuaremos o trabalho com as equipas que estão, com as que virão render e que virão de novo reforçar. Vamos manter um contingente bastante forte", afirmou.