O MetroBus, um metro rodoviário de superfície que ligará o centro comercial Dolce Vita e o Metropolitano de Lisboa, deve entrar em funcionamento no início de 2013, anunciou ontem a Câmara da Amadora. O investimento é de cinco milhões de euros.
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A primeira fase do MetroBus, um metro de superfície que em vez de circular sobre carris tem pneus, fará a ligação entre o futuro interface da CP/Metropolitano da Reboleira e o Dolce Vita Tejo, sendo que o seu traçado atravessará as freguesias da Venda Nova, Falagueira (estação de metro Amadora-Este), Mina, São Brás e Brandoa, numa extensão de cerca de sete quilómetros.
“O objectivo é que o MetroBus funcione como um transporte normal, não que encha o Dolce Vita, já que não é uma linha para o Centro Comercial. É para toda a gente, que o possa a vir usar para o trabalho, para a escola e até para chegar a Lisboa”, explica o vereador Gabriel Oliveira.
O autarca disse ainda que o “Dolce Vita pode ser transformado num interface de transportes, já que, com os nove mil lugares de estacionamento gratuitos, as pessoas vão poder deixar os seus carros no shopping e usar o transporte público até Lisboa”.
Nesta primeira fase, a infra-estrutura viária foi elaborada pela Câmara da Amadora e o investimento, de cerca de cinco milhões de euros, ficará praticamente a cargo da Chamartín, já que a empresa que detém o shopping vai financiar 4,45 milhões de euros da obra.
Gabriel Oliveira negou que a participação da empresa estivesse relacionada com contrapartidas pela construção do shopping, justificando a parceria apenas com a “necessidade de fazer chegar mais pessoas ao Dolce Vita”.
O financiamento ficará a cargo da Câmara e de fundos comunitários. Gabriel Oliveira afirmou que em “sete, oito meses” as obras avançam e que no início de 2013 o MetroBus iniciará a circulação.
Numa segunda fase, está prevista um segundo troço fazendo a ligação entre o Dolce Vita Tejo e Odivelas, num investimento estimado de cerca de 12 milhões de euros, que, segundo o vereador da Amadora, “necessitará do apoio do Governo”.