Moram no Porto, as suas casas ficarão por baixo da futura Linha Rubi, do metro, e querem ver acautelados os seus interesses, nomeadamente de privacidade. Não estão contra a ponte, mas dizem que não foram ouvidos e criaram uma associação, já formalmente constituída, para se defenderem.
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Na quarta-feira, estiveram reunidos. Ao JN, o advogado Francisco Veloso Ferreira diz que esta fase é de “avaliação”. Entre os membros contam-se “residentes, mas também quaisquer lesados pela intervenção”. Será “analisado qualquer problema de legalidade que possa existir”, por um lado, e apurar “se haverá lesão de interesses”, por outro, servindo a associação como “interlocutora junto das entidades”, caso se justifique, adianta o causídico.
Ao JN, um dos moradores, que opta, por agora, por manter o anonimato, refere que o tabuleiro, que servirá o metro, mas também terá ciclovia e um corredor para os peões, será “uma varanda para as residências e jardins”, pelo que irá pugnar para que sejam tomadas medidas e assegurados o que genericamente denomina por “direitos de personalidade, que inclui o descanso, o sono e o ambiente tranquilo”.