Formação dirigida pelo maestro Pedro Sousa apresenta-se ao público pela primeira vez neste sábado. Concerto está agendado para as 21.30 horas, na Igreja de Nossa Senhora da Maia.
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Duas palavras podem servir para caracterizá-la: juventude e diversidade. A Orquestra Clássica da Maia apresenta-se ao público ao fim de poucos meses de ensaios, na noite deste sábado. Serão interpretadas peças de Mozart, Schubert, Sibelius e Fauré, entre outros compositores.
Juntaram-se em novembro, fazendo provas e exercícios para que "pudesse ser versátil". O maestro Pedro Sousa dá assim uma primeira definição desta orquestra, que tem na juventude outra das principais características. Em ensaios intensivos desde o final de dezembro, é composta por alunos de conservatórios (incluindo o da Maia), de estabelecimentos de ensino superior de música e, ainda, profissionais.
De então para cá, todos têm vindo a trabalhar para o concerto de estreia, baseado num repertório que será "muito diversificado, em estilos, épocas e linguagens", refere Pedro Sousa.
Aliás, características como diversidade, disponibilidade, "mente aberta" e com capacidade para proporcionar "um ambiente positivo e contributivo" estiveram, segundo o responsável, entre os "parâmetros de seleção" dos elementos do projeto. Sem esquecer os "curricula vitae" - alguns deles "invejáveis", assegura o maestro - e o facto de neste grupo de jovens haver quem já tenha experiência em tocar em orquestra e até fora do país.
O segundo concerto está marcado para o dia 1 de abril, com repertório dedicado à Páscoa, e contará com a participação do Ensemble Vocal Notas Soltas, também dirigido por Pedro Sousa. O local escolhido é o mosteiro de Moreira da Maia.
A orquestra é um projeto nascido no seio da Fundação Conservatório de Música da Maia, de iniciativa municipal. É composta por 40 elementos, na sua maioria jovens do concelho. Tal como acontece com o grupo Pequenos Cantores da Maia, a orquestra ensaia regularmente na Quinta dos Cónegos, num edifício do século XVIII.