Nem os caçadores e os cães dos membros da Associação de Caçadores do Chança, com sede em Mina de São Domingos, que se juntaram, domingo, aos militares da GNR com cães pisteiros e aos elementos dos Bombeiros Voluntários de Mértola, conseguiram descobrir o rasto da mulher que, desde as 14.00 horas de sexta-feira, está desaparecida na antiga aldeia mineira.
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Maria Antónia, de 77 anos, foi avistada pela última vez por um militar da GNR do posto da Mina, a caminhar em direção à mata próxima do Hotel São Domingos.
Descrita por um vizinho como uma mulher que é uma "pobre franciscana", que vive "em condições muito precárias" cuja casa foi arranjada pela Câmara Municipal, "por vezes" chamava um táxi de Mértola para ir para casa de uma das irmãs, no Barreiro.
O JN apurou que a GNN já contactou o taxista que habitualmente fazia o transporte da mulher e a família residente na margem sul do Tejo e "ninguém" sabe do paradeiro de Maria Antónia.
O companheiro com quem a mulher vive há cerca de 20 anos também não tem explicação nem sabe descrever o local para onde a mulher se pode ter dirigido, já que na altura em que esta deixou a casa este estaria com uns amigos num dos cafés da aldeia.
Junto de fonte da Guarda, o JN apurou que caso durante o dia desta segunda-feira as buscas resultem negativas, os principais meios afetos às mesmas deverão ser desmobilizados.