Este sábado, dia em que começou a Feira da Música no Centro Comercial Stop, no Porto, e que de agora em diante passará a realizar-se todos os fins de semana, Rui Guerra, que preside à Associação Cultural dos Músicos do Stop, anunciou que está a ser preparado um "festival musical, para julho, num espaço da cidade ao ar livre".
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Rui Guerra adiantou que a intenção é ter nesse evento muitas das "bandas que tocam no Stop". Além de animar a cidade, o festival também será uma forma de "dar visibilidade" aos músicos que ensaiam no shopping e procurar "afirmar o Stop como uma marca cultural".
No mesmo sentido posiciona-se a Feira da Música, com periodicidade semanal. "O objetivo é que seja um ponto de encontro e que vá crescendo. É uma feira para trocar, vender e comprar instrumentos", explicou o diretor da associação, referindo que o Stop é frequentado por músicos do Grande Porto, mas igualmente de Aveiro e de Braga, entre outras localidades.
Quanto ao futuro do shopping, transformado num espaço quase em exclusivo dedicado à música, não antecipa cenários: "Ninguém sabe o futuro. Por enquanto, vamos continuando".
A Câmara do Porto pediu à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANPC) para fazer uma inspeção ao imóvel, quanto às condições de segurança, mas a ANPC respondeu que "não tem competências" para o fazer.
O Stop necessita de corrigir aspetos ligados à proteção contra incêndios, assim como às saídas de emergência, o que implica investimentos avultados. A Câmara propôs a mudança dos músicos para o Silo Auto, mas não foi aceite.