Possuindo já o reconhecimento, através da Gala Namorar Portugal, Vila Verde vai candidatar-se a um segundo selo de Evento com Interesse para o Turismo, atribuído pelo Instituto Turismo de Portugal. Em Portugal há 15 eventos com este reconhecimento e Vila Verde poderá ser a primeira cidade a ter dois eventos reconhecidos.
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O anúncio da candidatura foi feito durante a apresentação do programa deste ano da Festa das Colheitas que decorre entre 3 e 6 de outubro, na Praça das Comunidades Geminadas.
"Face à aposta massiva na divulgação, à exposição a uma audiência de milhões de pessoas, estão reunidas as condições para elaborar uma candidatura da Festa das Colheitas ao título de Evento de Interesse para o Turismo junto do instituto Turismo de Portugal", disse Marco Sousa, representante da Entidade de Turismo Porto e Norte, reconhecendo que, com este título, a edição do próximo ano pode apresentar um programa mais arrojado. "Criam-se condições para garantir outro tipo de financiamento e projeção", adiantou.
Com um orçamento de 70 mil euros, Marco Sousa lembra que a Feira das Colheitas poderá, com este título, "obter um retorno três ou quatro vezes maior", destacando que "Vila Verde vai tornar-se no primeiro concelho do país com dois eventos com o selo de Interesse para o Turismo".
O autarca vilaverdense, António Vilela, destacou o "espírito voluntarista de todos os que se envolvem na concretização" deste evento e atribuiu às parcerias envolvidas (mais de 50) o facto de o orçamento ser de 70 mil euros. "Caso contrário seria de centenas de milhares de euros".
Uma das novidades da edição deste ano é a realização de um desfile de chapéus de época, promovido pela Associação dos Amigos do Museu de Terra de Regalados e que inclui uma tentativa de bater o recorde da maior concentração de chapéus do mundo, entrando no livro de recordes do Guinness. "O recorde mundial é de 342 chapéus", revelou a vereadora da Cultura, Júlia Fernandes.
Haverá, ainda, a primeira mostra de doces que encerra um desafio para os pasteleiros do concelho criarem um doce usando produtos autóctones.