Há cada vez mais motas de água a circular no rio Douro e poucos recursos humanos para fiscalizar estas embarcações. No entanto, segundo a Polícia Marítima do Douro, o número de acidentes continua a ser residual e, na maioria, não são graves.
Corpo do artigo
De acordo com a Polícia Marítima do Douro, nos últimos anos tem aumentado a navegação de motas de água no rio Douro, o que tem gerado alguma preocupação, uma vez que aumenta a probabilidade de acidentes. "Não sei se será devido às condições do rio, mas tem havido um grande volume de embarcações. A nível de acidentes, felizmente, são poucos. Nestes últimos anos, não têm havido acidentes graves. Normalmente são motas que vão ao fundo, que têm pequenos toques ou avarias e, geralmente, os tripulantes saem ilesos", afirmou Paulo Caetano, segundo comandante da Polícia Marítima do Douro.
O volume de motas de água no rio Douro tem aumentado, mas o número de recursos para fiscalizar as embarcações e condutores não. "São 208 quilómetros de rio e é humanamente impossível para a lotação do Comando do Douro, que são 15 homens", realça o segundo comandante.