Intervenção nas Caxinas fez estragos em cerca de 20 casas. Moradores exigem reparação, empresa e dona da obra recusam.
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Numas casas chove lá dentro, noutras há rachadelas nos tetos e nas paredes, fissuras nos muros, pedaços de varanda que caíram e até houve quem tivesse que cortar a chaminé. São cerca de duas dezenas de moradores da avenida Infante D. Henrique, na Poça da Barca, Vila do Conde, que viram as suas casas danificadas pela construção dos novos armazéns da pesca. Na altura, a construtora prometeu pagar os estragos e a dona da obra garantiu que ia fiscalizar. Agora, ninguém se responsabiliza.
“Antes de começar a obra vieram cá. Tiraram fotografias a tudo. Íamo-nos queixando. Prometiam resolver no fim da obra. A obra acabou, puseram-se a mexer e nem sequer atendem o telefone”, relata José Postiga, que tem habitação mesmo em frente aos armazéns.