Empresa israelita "Busway" vai operar nos 11 municípios da comunidade, substituindo quatro operadores. E promete baixar os preços.
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Já é conhecida a data em que a nova operadora de transportes começa a operar na região de Aveiro: 1 de agosto. A partir desse dia, a "Busway" - pertença da empresa israelita Nateev Express - ficará responsável pelos autocarros que circulam entre municípios e, também, dentro dos próprios concelhos (com exceção para o de Aveiro, onde a Transdev tem uma concessão em vigor). No total, a operação contará com 120 autocarros, metade dos quais novos. E haverá, garantiu, esta sexta-feira, a empresa, uma "redução nos preços".
À primeira, em 2020, nenhuma empresa se mostrou interessada no concurso de transportes intermunicipais lançado pela Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA). Mas, à segunda, no ano passado, a Nateev Express, do Grupo Afifi, ficou com a concessão, por cinco anos. Por isso, vai substituir a Transdev, que atualmente faz a maior parte dos percursos, e outras três operadoras que geriam linhas nos concelhos da região.
Esta sexta-feira, foram apresentados os primeiros pormenores da operação, que arranca a 1 de agosto, para ficar completa em setembro, aquando do início do ano letivo. Afif Afifi, CEO do grupo empresarial, revelou que a "Busway" vai operar em "111 linhas, com 435 opções de rotas".
"A nossa experiência é fornecer serviços de qualidade", garantiu o responsável, adiantando que os utentes dos transportes públicos podem contar com "uma redução" nos preços.
Pormenores em julho
Os novos preços, rotas - que serão reforçadas - e horários só vão ser divulgados a 11 de julho. No entanto, Afif Afifi avançou que a operadora vai empregar 120 motoristas de autocarros, 78 dos quais "transitam das operadoras antigas". "Como não cobrem as necessidades estamos a recrutar. Muitas pessoas não escolhem esta carreira, por várias razões, mas esperamos contribuir para mudar isso e para mostrar que é uma boa profissão para se ter", frisou o CEO.
No âmbito da concessão, a CIRA vai pagar pelo serviço, por ano, cerca de 1,2 milhões de euros (mais IVA) à empresa israelita. O Afifi Group não quis revelar, no entanto, quanto capital próprio investiu na operação.