As lojas Andante em construção junto às estações de metro do Hospital S. João e do IPO, no Porto, ficam prontas em maio. Mas já esta sexta-feira reabre o terminal do S. João, que estava fechado para obras desde finais de agosto, permitindo que as composições voltem a cumprir o trajeto completo da Linha Amarela, que se estende até Santo Ovídio, em Gaia.
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As transformações no sistema de mudança de via permitirão aumentar a frequência dos veículos até um máximo de 16 por hora em cada sentido. Atualmente, circulam 10 por hora e o aumento da oferta acontecerá de acordo com as necessidades. Neste contexto, a capacidade máxima da linha deverá ser implementada quando estiver concluída a extensão desde Santo Ovídio até Vila d"Este, em Gaia, prevista para final de 2023.
"Esta era uma intervenção cuja necessidade estava identificada há muito tempo", explicou o presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, lembrando que os trabalhos vão muito além da "perspetiva ferroviária".
"Fizemos uma alteração absoluta do terminal [do S. João], com uma nova estação e edifícios de apoio para substituir os contentores que lá estavam", observou o responsável, destacando a colaboração da Câmara do Porto no processo.
O edifício de apoio terá loja Andante, quartos de banho, áreas de refeição e de estar para os condutores. As obras prosseguirão, sem afetar a circulação das composições, garantiu, ainda, Tiago Braga.
Quanto a futuras expansões da rede - estão previstas pelo menos mais duas ligações a partir do S. João, para S. Mamede (Matosinhos) e para a Maia - o presidente da Metro explicou que o terminal fica preparado para "todos os cenários".
No entanto, acrescentou que a empresa estuda a zona da Asprela como "um todo contínuo", ou seja, é possível que no futuro passe a ser contemplada a área junto às faculdades de Engenharia, Economia e da Escola Superior de Educação, que neste momento não são servidas diretamente pela rede.