<p>Oito milhões de euros é o financiamento para a regeneração urbana da Baixa de Águeda, um protocolo esta segunda-feira assinado entre a autarquia e o Programa Mais Centro, com a presença do secretário de Estado do Ordenamento.</p>
Corpo do artigo
A requalificação do Largo 1º de Maio, a criação de um espaço sénior ou a de uma Incubadora Cultural, são alguns dos projectos que vão ser financiados pelo Programa Operacional Regional do Centro, em Águeda, segundo o protocolo de financiamento das parcerias para a regeneração urbana assinado, ontem de manhã, no Salão Nobre da autarquia, uma cerimónia que contou com a presença do secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, João Ferrão.
São oito milhões de euros de financiamento elegível e 5,5 milhões de euros provenientes de fundos comunitários para serem utilizados entre a Câmara de Águeda e as parcerias com diversas instituições como a Universidade de Aveiro (Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda), Abimota, Associação Empresarial de Águeda, Associação Comercial de Águeda, Santa Casa da Misericórdia de Águeda, d'Orfeu, Associação Cultural, Ginásio Clube de Aveiro, Orfeão de Águeda e fábrica da igreja da paróquia de Águeda, segundo Alfredo Marques, presidente da Comissão Directiva do Programa Mais Centro.
"Fazer uma cidade mais amiga das pessoas", foi como o presidente da autarquia, Gil Nadais, classificou a oportunidade de requalificação da baixa da cidade que as parcerias com as diversas entidades vai possibilitar. Uma aposta na continuação da viragem da cidade para o rio, dar maior atractividade ao comércio, em parceria com a Associação Comercial, são alguns dos objectivos, segundo o presidente da Câmara de Águeda que lembrou que a autarquia já isenta de licença quem queira beneficiar casas antigas e tem direito a diversos materiais, como tintas, para a recuperação dos edifícios.
Gil Nadais quer construir "um centro urbano do futuro" onde as novas tecnologias, como a acesso à Net, seja uma realidade.
O secretário de Estado, João Ferrão, lembrou que há vários instrumentos para ter acesso a verbas comunitárias para regeneração urbana, totalizando mil milhões de euros, e que a dotação do Programa Operacional do Centro já se revela escassa.