A Câmara de Amares prevê começar a aplicar, durante a primeira quinzena de janeiro, o recém-criado regulamento de estacionamento pago, que enquadra a colocação de parcómetros em sete zonas ao redor da Praça do Comércio, o que está a dividir as opiniões da população.
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Se, por um lado, há quem tema a “desertificação” da praça e impactos negativos para o comércio local, por outro há quem saúde a iniciativa de “organizar” o estacionamento. “Para mim, não faz sentido. A praça vive principalmente do comércio e esta medida vai correr com as poucas pessoas que ainda cá vêm”, diz ao JN João Macedo, uma das vozes críticas à decisão tomada pela Câmara de Amares de instalar pela primeira vez parcómetros no concelho. Na mesma linha, Carla Gonçalves considera “um absurdo” e defende que a aposta “deveria ser atrair e não afugentar as pessoas”.
Outro amarense, José Gonçalves, admite que o assunto “não é pacífico”, mas prefere esperar para ver os resultados práticos da decisão. “Só quando as coisas estiverem a funcionar é que poderemos ter uma opinião mais fundamentada”, reconhece. Já Elisabete Costa considera que esta será uma “boa maneira” de reorganizar o estacionamento na Praça do Comércio. “É a única forma de ter lugar quando for preciso ir ao banco, à farmácia ou à padaria”, atesta.