O PCP quer ver a construção do novo hospital Póvoa de Varzim/Vila do Conde incluída no Orçamento do Estado (OE) para 2025. A concelhia comunista de Vila do Conde está preocupada com o “desinvestimento contínuo” no concelho e critica a “passividade” do executivo, que vem assistindo, em silêncio, à perda de valências.
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Amanhã e sábado de manhã, o PCP vai estar na rua, na feira semanal e junto ao Centro de Saúde das Caxinas, para ouvir a população.
“Cinco ministros da Saúde do PSD e do PS não foram suficientes para gerir um dossier crucial para a população”, criticam os comunistas, referindo-se à construção do novo hospital, prometido há três décadas, e que, em 2021, por proposta do PCP, chegou a estar inscrito no OE, sem ter avançado no terreno.
O PCP lembra que depois de, em 2002, Vila do Conde ter perdido a urgência e o bloco de partos (centralizados na unidade da Póvoa), já viu fechar o Serviço de Atendimento de Situações Urgentes (SASU) das Caxinas, a Unidade de Saúde de Vairão, o serviço de ambulância e, mais recentemente, a urgência de cirurgia (em 2023) e as urgências de pediatria e obstetrícia (em junho de 2024). Pelo meio, “por inércia”, perdeu 2,3 milhões de euros de fundos comunitários para ampliação da atual unidade. O PCP fala numa “campanha economicista de retirada de recursos necessários ao SNS para distribuição a privados” e vê o mesmo previsto no OE para 2025.
Já a Câmara, acusa ainda, tem estado “em total alinhamento” com o Governo e a demonstrá-lo, frisa, assumiu os custos de construção e as despesas de manutenção do novo Centro de Saúde das Caxinas.
Os comunistas querem, agora, ver incluídas no OE para 2025 verbas para a construção do novo hospital. Prometem ainda lutar pela reposição do SASU, o reforço de médicos de família e a criação do Centro de Saúde de Vairão. Amanhã e sábado estarão na rua para dar força a esta luta.