Um documento de que nenhum dos candidatos gosta e que não vai ser votado na Assembleia Municipal, por desacordos no seio do PS, tornou-se no centro do debate na Cidade Berço.
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O dia de campanha em Guimarães, este sábado, arrancou com um debate entre todos os candidatos, promovido por uma rádio local, na Biblioteca Municipal. O PDM que, há última da hora, o presidente da Câmara, Domingos Bragança, decidiu não levar à Assembleia Municipal, por não ter o apoio do seu próprio partido (PS), serviu de arma de arremesso para todos os candidatos atacarem o candidato socialista, Ricardo Costa. Em sua defesa, o cabeça de lista do PS prometeu aprovar o documento em novembro, para logo de seguida abrir uma revisão. O dia continuou com arruadas, primeiro do PS que, depois de percorrer o centro seguiu para um almoço na Escola Básica do Vale de São Torcato e mais tarde da coligação PSD/CDS que desfilou pelo Centro Histórico com figuras do PSD nacional.
João Carvalho disse que estava ali para conhecer a escola, "uma obra do Partido Socialista que fazia muita falta a esta vila". Mas não escondeu a simpatia pela candidatura Ricardo Costa que, na sua opinião, representa "um PS mais jovem, renovado, com uma força que o partido estava a perder depois de tantos anos à frente dos destinos do concelho". Houve bombos e concertinas para animar o povo que se ia juntando, enquanto Ricardo Costa não se desenvencilhava dos muitos que esperam por ele à porta da Biblioteca Municipal Raul Brandão, mesmo em frente à sede do Município, para lhe mostrar apoio, depois de um debate em que foi atacado por todos.