Uma praga de percevejos obrigou ao encerramento do Albergue de Peregrinos de Rubiães, em Paredes de Coura, durante uma semana, para desinfestação e como medida preventiva de modo a evitar que a praga pudesse alastrar a outros albergues do caminho até Santiago de Compostela.
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O Verão excepcionalmente quente e longo é apontado como uma das razões prováveis da invasão dos insectos que, refere o autarca local, deverá ter chegado ao albergue através dos próprios peregrinos. A estrutura instalada na antiga escola de Rubiães foi encerrada na terça-feira, dia 21 e reabriu já livre dos incómodos insectos na passada terça.
“Começaram a aparecer e logo que os descobrimos, encerramos o albergue e mandamos fazer uma desinfestação geral para eliminá-los antes que a coisa alastrasse e fosse transmitida para outros albergues”, contou o presidente da Junta de Rubiães, Franscisco Dias, explicando que esta “foi a primeira vez” que o equipamento, inaugurado em Maio 2006 na freguesia, foi alvo deste tipo de praga. “Talvez por termos tido um Verão mais quente”, justifica, adiantando motivos para o sucedido: “Isto são coisas que vêm com os próprios peregrinos nas mochilas ou nas botas, porque já tem acontecido noutros albergues”.
O edificio da antiga escola primária de S. Pedro de Rubiães, agora adaptado para albergar peregrinos que percorrem o Caminho Português para Santiago de Compostela, estará a ter, tal como a maioria dos equipamentos da zona do Minho e da Galiza uma afluência muito superior ao habitual pelo facto de 2010 ser ano Jacobeo. “Vamos a caminho dos 3500 peregrinos quando a nossa média anual é de mil e poucos”, concluiu o autarca.