O pintor bracarense, Oscar Casares, conhecido por expor um retrato do Papa Francisco num Museu do Vaticano, vai ser distinguido com duas medalhas de ouro, por duas organizações culturais francesas.
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O artista anunciou, ao JN, que vai receber a medalha de ouro da Organização Não Governamental francesa "Renaissance Française", pela "influência cultural" da obra que já produziu ao longo dos últimos 30 anos de carreira. Ao mesmo tempo, a Société des Auteurs & Artistes Francophones (Sociedade de Autores e Artistas Francófonos), também, vai reconhecer o seu trabalho com uma medalha de ouro, "a título honorífico".
"A Renaissance Française pediu o meu portefólio, mas não fazia ideia que me iam atribuir uma medalha de ouro", afirmou Oscar Casares, não escondendo "a felicidade" pelo reconhecimento, vinda de uma organização com o Alto Patrocínio do Governo francês e "que já distinguiu pessoas de alguma importância".
O artista adianta que a Renaissance Française tem um trabalho estreito com a Sociedade de Autores e Artistas Francófonos, com quem o bracarense tem projetos em comum. A entrega de ambas as medalhas acontecerá, aliás, na mesma cerimónia, a 10 de setembro, no Palácio de Dissay, em França.
"Estou a servir Braga da melhor maneira que posso", sublinhou Oscar Casares, que atualmente prepara uma exposição e mantém trabalho com clientes privados.
Em 2019, o pintor já tinha sido condecorado pela Academia Francesa de Artes, Ciências e Letras. Mas, antes, em 2015, o seu nome foi notícia pelo retrato do Papa Francisco, que acabou por ganhar um lugar na Galeria de Retratos Oficiais do Museu do Vaticano.