A Estrada Nacional 13, na Maia, que aluiu na zona de Moreira da Maia há cerca de três semanas, reabriu esta sexta-feira ao trânsito, às 17 horas. A reparação da cratera com sete metros custou 130 mil euros.
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A autarquia anunciou, esta sexta-feira, a reabertura ao trânsito da Estrada Nacional 13, na Maia, cujo piso aluiu dia 19 de janeiro. O aluimento e consequente corte de trânsito da via durante as obras de reabilitação (que ficaram concluídas 11 dias antes do previsto), obrigou ao desvio pela A41 de milhares de condutores que diariamente circulam naquela via. A Câmara da Maia garante que esses condutores ficaram isentos de pagar portagens.
Admitindo ter tido conhecimento das "fragilidades internas da antiga passagem hidráulica" através de uma inspeção-vídeo da concessionária Ascendi em outubro, a Câmara da Maia garante ter começado, desde logo, a fazer "uma monitorização diária e a preparar os procedimentos para o lançamento da empreitada, que estaria agora em curso".
Ainda de acordo com o município, não existem mais redes viárias no concelho com o mesmo problema apresentado naquele troço da Estrada Nacional 13. No entanto, em comunicado, a câmara garante estar a "iniciar obras de reabilitação de diversas infraestruturas, decorrentes de inspeções efetuadas, estando ainda a iniciar projetos de reabilitação de outras estruturas e infraestruturas existentes".
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"Colapso poderia ter sido evitado"
Francisco Vieira de Carvalho, líder da oposição da Câmara da Maia, afirmou, também esta sexta-feira que "o colapso e consequente aluimento da estrada municipal poderia ter sido evitado, face ao aviso de perigo iminente enviado pela Ascendi à Câmara Municipal da Maia". O dirigente garante que a "negligência", que "foi escondida de todos nós, poderia ter sido fatal e mortal, para os maiatos e para todos os que diariamente usam esta movimentada via de acesso". "Tivemos muita 'sorte', por casualidade não houve nenhuma tragédia", lê-se num comunicado de Francisco Vieira de Carvalho enviada à Lusa.