O aumento da plataforma ferroviária em Campanhã para receber a linha de alta velocidade entre o Porto e Lisboa "vai ter interferências na Rua Pinheiro de Campanhã a partir da Rua do Freixo" e a Câmara do Porto diz estar a trabalhar, em parceria com a Infraestruturas de Portugal (IP), para que "a inserção da linha naquele território seja minimizada".
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O vereador do Urbanismo da Câmara do Porto, Pedro Baganha, garante que o aumento da plataforma ferroviária em Campanhã para receber a linha do TGV, "na maior parte do troço dentro do município do Porto, não é demasiado oneroso". Isto porque, "passa por territórios que não estão urbanizados, que não estão construídos, muitos deles entre o ramal da Alfândega e a linha de comboio que vai para a ponte de São João".
Ainda assim, está a ser elaborado um plano pelo Município em conjunto com a IP "em torno da estação de Campanhã". "Esse aumento do feixe ferroviário vai ter interferências designadamente na Rua Pinheiro de Campanhã a partir da Rua do Freixo. O município do Porto conhece estas interferências e está a trabalhar na sua mitigação. É esse, aliás, um dos objetivos do plano de urbanização de Campanhã que estamos a fazer em parceria com a IP, de tal forma que a inserção da linha de alta velocidade naquele território seja minimizada nos seus impactos", clarifica Pedro Baganha.
"Nós sabemos que, sempre que se constroem estações ferroviárias, há um desenvolvimento urbano que acontece. O que nós queremos é que esse desenvolvimento seja programado, seja estudado e que todas as consequências sejam antecipadas", conclui.