Os concelhos do Porto, Gaia e Matosinhos preveem captar mais de 10 mil milhões de euros de investimento imobiliário e disponibilizar 45 mil fogos, construídos ou reconstruídos, até 2030.
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O anúncio foi feito esta quarta-feira, pelos vereadores da Câmara do Porto das áreas do urbanismo e da habitação, Pedro Baganha, e da Economia, Ricardo Valente, durante a feira de imobiliário Mipim, que decorre até sexta-feira, em Cannes, no sul de França.
"Temos uma meta para 2030: queremos trazer para o território mais de 10 mil milhões de investimento", afirmou Ricardo Valente. Essa verba será canalizada para diferentes áreas de imobiliário, entre logística, indústria, hotelaria, habitação.
"A nossa ambição é que, até 2030, estes três municípios consigam ter mais 45 mil fogos", adiantou Pedro Baganha. "É inegável que o problema da Europa ocidental é a habitação, e uma das prioridades que temos é a captação de investimento para habitação. Temos de aumentar a oferta de habitação", sublinhou o autarca, lembrando que, "no ano passado, os três municípios foram responsáveis por mais de seis mil fogos licenciados e construídos", o que resultou numa "taxa de crescimento de 20%" face a 2022, como vincou o presidente do Conselho de Administração da Gaiurb, António Castro.