Presidente da Câmara e da Assembleia Municipal vestiram colete amarelo

Alberto Machado e Álvaro de Sousa decidiram manifestar a sua solidariedade e juntar-se ao movimento que, esta sexta-feira, mostrou a sua indignação perante o atual estado do país. Durante a sessão, foi lido um documento onde se lembrou que o Estado "devia ser o primeiro parceiro" do poder local, mas apresenta-se como um "Estado centralizador e fechado em si próprio, um Estado incapaz de preservar neste território os bens e serviços públicos, na justiça, na educação, na estruturação e infraestruturas territoriais".

Os dois responsáveis autárquicos lamentam a "total indiferença" com que o Estado permite o "encerramento de agências de correios, de agências do banco público, de postos da GNR" e é "incapaz de substituir um médico no serviço público, que mantêm de forma inadmissível listas de espera em especialidades médicas por períodos superiores a três anos".

Os autarcas, eleitos pelo Partido Social Democrata, sublinham que a interioridade não os desanima e que, pelo contrário, lhes dá "mais força". "Acreditamos convictamente nas nossas potencialidades para que, com seriedade, estratégia e muito trabalho, se encontrem novos caminhos de sustentabilidade, crescimento e de defesa da coesão territorial", concluem.