O primeiro-ministro inaugurou, na quarta-feira, a primeira residência para estudantes do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), em Barcelos.
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Acompanhado por Elvira Fortunato, ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, António Costa descerrou a placa da nova infraestrutura, que tem capacidade para 62 camas, “em condições de preço e conforto compatíveis com as capacidades económico-financeiras” dos estudantes, traduzindo-se num investimento de mais de dois milhões de euros.
Na cerimónia, o primeiro-ministro lembrou que “a taxa de frequência no ensino superior em Portugal é superior à registada na União Europeia”, o que, para o governante, “constituiu um fator de confiança para o futuro do nosso país”.
Destacou, ainda, a diversificação da oferta educativa como uma vantagem para os alunos que têm mais oportunidades de escolha. António Costa anunciou, também, que todas as residências estudantis previstas estarão prontas até 2026, sublinhando a importância da concretização desses projetos para colmatar a falta de alojamentos, “uma das maiores barreiras no acesso ao ensino superior”.
A presidente do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, Maria José Fernandes, tinha sublinhado a importância de mais um dia histórico, a única instituição do ensino superior em Portugal sem residência universitária.
A nova residência estudantil fica a cerca de 200 metros do campus do IPCA, tornando aquela instituição mais atrativa para estudantes nacionais e internacionais, potenciando. Para 2025, está prevista a abertura de uma segunda residência, já em construção, que terá capacidade para mais 133 camas.