Quase metade do lixo recolhido na Maia (45,75%) no ano passado foi enviado para reutilização e reciclagem. No total, foram mais de 21 mil toneladas de resíduos.
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Estes números significam que o município, à semelhança do que já tinha acontecido em 2017, voltou a superar as metas definidas pelo Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU) 2020, ou seja, 38%.
De acordo com os dados da empresa municipal Maiambiente, o destaque vai para a recolha de vidro com 3.336 toneladas e de papel/cartão em 3.266 toneladas, o que significou um crescimento de 10% face ao ano anterior. Seguiu-se a recolha de resíduos verdes com 3157 toneladas, de embalagens com 2804 toneladas e a de resíduos orgânicos em 2280 toneladas.
Foram recolhidas ainda, seletivamente, 2480 toneladas de resíduos de construção e de demolição, 1.580 toneladas de madeira, 813 toneladas de objetos volumosos e 212 toneladas de resíduos têxteis.
Face ao ano anterior, houve um crescimento de 36% na reciclagem de metais, correspondendo a 104 toneladas. Nos resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos houve uma subida de 30% (230 toneladas), e os plásticos rígidos tiveram um aumento de 13% com 333 toneladas recolhidas.
"Face a todo este esforço, as 'retomas com origem em recolha seletiva' atingiram, em 2018, os 67,2 kg por habitante. Um resultado que só é possível graças ao empenho e extraordinária adesão da população, a quem muito agradecemos", observou a Maiambiente, em comunicado.