Uma rapariga de 13 anos morreu, segunda-feira à tarde, afogada no rio Minho, numa pequena praia não vigiada da freguesia de Campos, em Vila Nova de Cerveira.
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Segundo fonte dos bombeiros de Vila Nova de Cerveira que foram chamados ao local pela própria mãe da menina, que, na altura do afogamento, se encontrava na companhia de uma tia e uma prima, tanto a vítima como as suas familiares não saberiam nadar. O caso deu-se cerca das 17 horas, numa zona fluvial conhecida por Arieiro, que os locais costumam frequentar durante a época estival, mas onde nunca se havia registado qualquer incidente do género.
"A menina não sabia nadar e a tia também não. Pelo que percebemos, a tia ainda terá tentado agarrá-la mas não conseguiu", referiu a fonte, comentando a perigosidade do rio tanto naquela zona como em toda a sua extensão: "O Minho é muito perigoso. Costumamos dizer que no rio qualquer descuido é a morte do artista, e foi isso que aconteceu".
A vítima, que residia em Gontige, na freguesia vizinha de Reboreda, tinha ido passar a tarde na companhia da tia, também sua madrinha, e a prima. Cerca da 17 horas, desapareceu nas águas do rio Minho, apesar da pouca profundidade. A tia terá ligado aflita à mãe e também a um vizinho pescador, que entretanto se deslocou com a sua embarcação ao local e com a ajuda dos bombeiros, acabou por encontrar o corpo da menina submerso junto à margem. Segundo os bombeiros de Vila Nova de Cerveira, o afogamento mais recente ocorrido no rio Minho, ocorreu há cerca de dois anos, na margem espanhola. Em todo o concelho, a única praia fluvial vigiada com um nadador-salvador é a da Lenta, situada na freguesia de Lovelhe.