Hoje, dia em que se comemoram os 19 anos de elevação a cidade, Ribau Esteves apresenta vários projectos estruturantes para Ílhavo. Zona antiga da cidade vai ter plano de regeneração urbana, num total de 13 milhões de euros.
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Está dado o primeiro passo para a regeneração urbana da cidade de Ílhavo. A autarquia viu aprovada a candidatura aos fundos comunitários e irá investir mais de 13 milhões de euros num projecto que promete "mudar" e "melhorar" a qualidade de vida na cidade de Ílhavo, que hoje comemora 19 anos de elevação a cidade. Logo, às 18 horas, o presidente da autarquia irá apresentar o Projecto de Regeneração Urbana da Cidade de Ílhavo que, entre outras coisas, prevê uma intervenção profunda na zona antiga da cidade, com incidência na reabilitação urbana, pavimentação, iluminação pública e sistemas de recolha de águas pluviais. "É um investimento de 13 milhões de euros, que terá um apoio de fundos comunitários de quase seis milhões de euros", adiantou Ribau Esteves, acrescentando que a zona antiga da cidade "vai ter uma operação total de qualificação urbana em termos de infra-estruturas de água e saneamento. Esta é a única zona do município em que a água dos esgotos vai para o mesmo sistema que a água da chuva. Com esta obra vamos, também, acabar com as descargas de esgoto no esteiro da Malhada".
Há mais investimentos previstos no âmbito do Projecto de Regeneração Urbana. Irá ser feita a repavimentação total de todos os becos e ruas principais do centro antigo da cidade. "Iremos, também, intervir ao nível dos passeios que, nesta zona, por norma, são muito estreitos e altos. Vamos colocá-los ao nível da estrada, o que irá implicar mudanças ao nível do mobiliário urbano e da iluminação pública, reduzindo o consumo de energia", disse Ribau Esteves, explicando que, "para esta obra, está previsto um investimento de três milhões de euros".
Hoje, irá ser assinado um protocolo com o Ministério da Justiça para a construção do campus da justiça na zona da Senhora do Pranto. Nessa zona destaque, também, para a criação de um centro de investigação histórica sobre o bacalhau, que irá funcionar nas antigas instalações da escola preparatória de Ílhavo. Aquele espaço irá, ainda, ter uma incubadora de empresas ligadas ao sector do mar e da pesca.