Foi lançado, esta segunda-feira, um novo concurso para a construção da residência para estudantes da Universidade do Minho, no antigo colégio da Santa Luzia, em Guimarães. A empresa a quem tinha sido adjudicada a empreitada inicialmente, abriu falência, em agosto, e a obra tem estado parada desde essa altura. O novo concurso foi lançado por um valor base de 8,5 milhões de euros, mais 2,2 milhões de euros do que o procedimento anterior.
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A UMinho lançou um segundo concurso para a construção da residência de Santa Luzia, em Guimarães, depois da empresa de Amarante, Crismaga S.A, ter sido declarada insolvente, em agosto deste ano. A empreitada tinha sido adjudicada a esta construtora, a única que se apresentou a concurso, em março deste ano, por 6,3 milhões de euros. Em maio, as obras chegaram a avançar, mas com a empresa a entrar em situação de insolvência, desde agosto que os trabalhos estão parados. Poucos dias antes de a obra ser interrompida, o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, e o presidente da Câmara, Domingos Bragança, estiveram de visita ao local, sem que nada fizesse prever que a construtora estivesse insolvente.
Prazo do PRR está em risco
A UMinho lança agora um novo concurso para a construção deste alojamento para estudantes, com 350 camas que, por ser financiado pelo PRR, terá que estar concluído até ao final de julho de 2026. speramos ter concorrentes a este concurso, embora os prazos se tenham tornado mais apertados, queremos concluir a obra dentro dos prazos que estavam inicialmente previstos", apontou o reitor, embora admita que este objetivo será difícil de alcançar. O prazo de execução da primeira vez que a obra foi levada a concurso era de 365 dias, neste segundo procedimento é de apenas 270 dias.
Recentemente, a Câmara Municipal de Guimarães foi também obrigada a lançar um segundo concurso para concluir a residência para estudantes que está a ser construída no Avepark, em Barco. Neste caso, por dificuldades das duas empresas que ganharam o concurso em cumprir com o estipulado no contrato.
