O criador da plataforma eletrónica Football Leaks e arguido no caso judicial com o mesmo nome, Rui Pinto, rumou até ao Porto para celebrar o São João, naquela que é considerada a noite mais longa do ano na cidade Invicta.
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Na baixa do Porto, na zona envolvente do Jardim da Cordoaria, junto à Adega Leonor, o pirata informático e denunciante português foi bastante solicitado, por desconhecidos, para fotografias, como presenciou o JN no local, mas recusou todas.
Rui Pinto, de 33 anos, encontra-se em liberdade desde 7 de agosto de 2020, devido à sua colaboração com a Polícia Judiciária. No entanto tem-se mantido em local não revelado desde então e está, por questões de segurança, sob proteção policial, ainda que não tenha sido, pelo menos, visível esse aparato enquanto permanecia acompanhado por outra pessoa na baixa da cidade. O hacker português, segundo apurou o JN, terá ainda estado num outro clube noturno na Rua da Madeira, junto à Estação de São Bento.
Natural de Mafamude, Vila Nova de Gaia, cidade onde nasceu em 20 de outubro de 1988, o fundador do Football Leaks responde por um total de 90 crimes: todos relacionados com o facto de ter acedido aos sistemas informáticos e caixas de e-mails de pessoas ligadas ao Sporting, à Doyen, à sociedade de advogados PLMJ, à Federação Portuguesa de Futebol, à Ordem dos Advogados e à PGR.