Em apenas dois dias, seis pessoas foram detidas no Algarve por furto de abacates. O caso mais recente aconteceu este domingo, em Vila Nova de Cacela, no concelho de Vila Real de Santo António.
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A GNR recebeu uma denúncia, dando conta que um grupo estava a furtar abacates numa propriedade agrícola. Os militares, que partiram para o local, conseguiram intercetar dois homens e duas mulheres, em flagrante, quando se preparavam para recolher e colocar numa carrinha os produtos furtados.
Os detidos, com idades entre os 25 e os 33 anos, tinham na sua posse 1200 quilos de abacates, que foram devolvidos ao proprietário.
Na sexta-feira, já tinham sido apanhadas duas mulheres noutra propriedade privada e vedada, em Tavira. As mulheres, de 20 e 42 anos de idade, tinham na sua posse 100 quilos de abacates e foram detidas graças a uma denúncia que permitiu à GNR detetá-las em flagrante. Também neste caso, os abacates foram devolvidos ao proprietário.
Por decisão judicial, os seis foram constituídos arguidos e aguardam o desenrolar dos processos em liberdade.
Os furtos de abacates multiplicam-se em várias zonas do Algarve, o que já levou os produtores a investir em sistemas de videovigilância, face aos prejuízos elevados.
Bruno Correia, produtor na zona de Faro, explicou ao JN que “há redes organizadas” que lucram com os abacates furtados, “vendendo-os nas ruas, mercados e na Internet”.
A GNR tem em marcha a Operação Campo Seguro, com vários objetivos, entre os quais a intensificação da sensibilização, o patrulhamento e a fiscalização nas explorações agrícolas e florestais em todo o território nacional para reprimir a prática de crimes de furto de produtos e maquinaria.