Seis empresas do distrito de Leiria, associadas da Nerlei - Associação Empresarial da Região de Leiria, suspenderam atividade, devido ao adiamento de encomendas, a quebras de faturação e à incerteza, dado o caráter global da crise gerada pela pandemia de Covid-19.
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Os resultados de um inquérito, a que responderam 61 empresários, deixam antever um agravamento da situação.
Das seis associadas a atravessarem mais dificuldades, apenas uma não recorreu ao lay-off simplificado. "Na generalidade, as empresas reportam quebras no volume de negócios, entre 40% a 50% e explicam que, apesar de ainda não terem encerrado, se esta situação se prolongar a sua sustentabilidade poderá ficar em risco", revela a Nerlei em comunicado.
No universo das 61 empresas, 55 mantêm-se em atividade, mas, destas, quatro reconverteram a produção para o fabrico de equipamentos de proteção individual, no âmbito do combate à Covid-19, apurou o JN. Cerca de 60% das empresas a laborar são do setor industrial e mantêm-se em atividade porque estão a dar resposta a encomendas que já tinham em carteira.
"Contudo, alertam que, caso a situação [pandemia] se prolongue, poderão vir a ter quebras na atividade, daqui a um ou dois meses", refere o comunicado da Nerlei. Nessa altura, "poderão vir a necessitar de recorrer a lay-off, esperando que o regime, que agora vigora, se prolongue".
As 61 de empresas que responderam ao inquérito representam um volume de negócios de 255 milhões de euros e têm 3139 colaboradores.