<p>O Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente da GNR aplicou, ao Município de Freixo de Espada à Cinta, uma coima que ronda os 60 mil euros, por alegada descarga efluentde es provenientes de uma fossa séptica numa zona ambientalmente protegida, apurou o JN junto de fonte daquela força de segurança. </p>
Corpo do artigo
Ao que foi possível apurar, a Câmara Municipal já recorreu do auto de contraordenação efectuado pelo Serviço de Protecção de Protecção da Natureza e Ambiente.
Os factos remontam a Agosto de 2007, mas só agora foram tornados públicos devido a um "braço-de-ferro" gerado entre um empresário do ramo do turismo rural e a autarquia. A Câmara suspendeu, até, uma nova decisão de recolha de efluentes no concelho, uma atitude que está a gerar mal estar junto de alguns munícipes.
Os proprietários da Quinta da Ferradosa, uma unidade de turismo rural situada a seis quilómetros de Freixo de Espada à Cinta, são o rosto visível da "indignação" provocada pela falta de recolha de efluentes, garantindo que a situação pode "prejudicar" o negócio a curto prazo.
Segundo Fernando Nogueira, proprietário daquele empreendimento turístico, o esvaziamento da fossa estanque existente na propriedade, desde o início da actividade da casa de turismo rural, "sempre foi efectuada por meios e pessoal da Câmara de Freixo de Espada à Cinta", tendo sido suspensa, apenas, na primeira semana do passado mês de Janeiro.
Em resposta, José Santos, presidente do município, informou os proprietários da Quinta da Ferredosa de que " no seguimento de uma queixa apresentada contra o município, se encontram suspensos quaisquer serviços de descargas de águas residuais", como se pode ler num documento a que o JN teve acesso.
Aquela situação levou, mesmo, a que o empresário se dirigisse aos serviços municipais para apresentar uma queixa por escrito no Livro de Reclamações do município de Freixo de Espada à Cinta.
Confrontado com a situação, o município freixenista remeteu esclarecimentos "para um momento oportuno" .