Ser taxista em São João da Madeira, o concelho com a área geográfica mais pequena do país, “é sensacional”. Sérgio Cruz, 48 anos, não tem dúvidas. E justifica: “É muito bom para trabalhar. Há negócio para todos, em qualquer altura do ano”. De tal forma que, por vezes, “não é possível fazer todo o trabalho”, sublinha.
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Há 28 anos na profissão, Sérgio afirma que “os sanjoanenses recorrem muito aos táxis”. “São pessoas muito acolhedoras e mesmo os serviços realizados apenas na cidade compensam, porque não há portagens e os clientes geralmente dão mais do que lhes é cobrado, como gorjeta”.
Neste município, com pouco mais de oito quilómetros quadrados de área, “não há problemas de maior” a nível de trânsito. “Qualquer motorista de táxi sabe as horas mais complicadas para andar na estrada e temos muitas alternativas, por vias interiores”, refere Sérgio Cruz. “Assim, o cliente não paga mais, porque não andamos no pára e arranca e não temos tanto desgaste nas viaturas”, observa.