Visitas encenadas à casa-museu de Egas Moniz em Avenca, Estarreja, mostram como viveu o médico português.
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“Estão à espera do menino Antoninho”? A questão, lançada pelo jardineiro Romão à porta da Casa-Museu Egas Moniz, em Avanca, Estarreja, abre as visitas encenadas, que acontecem naquele espaço entre sexta-feira e domingo, para ajudar a celebrar o 150.º aniversário do nascimento do neurocientista e Nobel da Medicina. Romão é o encenador Leandro Ribeiro, da Sol d’Alma - Associação de Teatro, e o Antoninho de quem fala, junto à pedra onde se lê que “a instrução e o trabalho formam a alavanca com que se revolve o mundo”, é o vencedor do Nobel da Medicina em 1949.
Leandro já conhecia bem a história do empresário (foi um dos fundadores da Sociedade de Produtos Lácteos, que lançou as bases para a criação da Nestlé Portugal), médico e político e visitou a casa e a quinta do Marinheiro diversas vezes. “Para além das descobertas que fez, foi um escritor que deixou livros, um colecionador de arte. Queremos mostrar a casa, humanizar o homem”, explica o encenador e ator.