
EPA
O presidente da Câmara de Vila For estima mais de dois mil hectares de área ardida no seu concelho, na sequência do incêndio que deflagrou no passado domingo na freguesia de Barcel, em Mirandela.
Corpo do artigo
O fogo, que se manteve ativo até quarta-feira, dizimou culturas agrícolas como olivais, amendoais e vinhas. "Estamos a fazer o levantamento e a identificação de culturas e proprietários, com as associações, como a CAP, do concelho de Vila Flor, Foz Côa, Mêda, Mirandela e Alfândega da Fé, para começar a trilhar esse caminho de recuperação", explicou Pedro Lima, o autarca de Vila Flor, para onde está marcada uma reunião na próxima terça-feira entre autarcas e o secretário de Estado das Florestas para fazer o balanço do incêndio.
"Começamos a distribuição de alimentação para os animais, principalmente pequenos ruminantes, e para abelhas. Fornecemos esse alimento para ajudar neste momento de recuperação", deu conta o autarca.
O município fez um levantamento dos produtores afetados e vai fazer entregas semanas de alimento para o gado. "Para manter o potencial produtivo na pecuária. O que mais nos preocupa são medidas concretas, que vão até 10 mil euros, e que louvamos. Na Vilariça, grandes produtores ficaram sem pomares, vinhais, olivais fustigados pelo fogo", acrescentou pedindo "medidas concretas".
Uma das questões que os autarcas querem abordar com o Governo é a forma como os vitivinicultores afetados pelos fogos, e com a vindima à porta, vão fazer respeitar "as suas obrigações e a autorização de produção e os jovens agricultores como vão concretizar os seus projetos", vincou.
