O sexto dia de buscas para localizar os corpos dos dois jovens que no domingo se afogaram na praia da Costa Verde, em Espinho, terminou esta sexta-feira sem resultados.
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As operações começaram às 08.00 horas e envolveram um navio-patrulha da Marinha, assim como diferentes meios terrestres da Polícia Marítima e das corporações de bombeiros de Espinho, Aguda e Esmoriz.
"Continuamos a patrulhar toda a costa entre Leixões e Aveiro, mas sem resultados", declarou à Lusa o comandante Rodrigues Campos, que tem coordenado as operações.
"A diferença é que agora contamos com a colaboração das associações de nadadores-salvadores, que estão a assegurar a vigilância das praias e estão informados sobre o assunto e atentos a quaisquer indícios que possam aparecer", acrescentou.
Devido a essa maior presença ao longo da orla costeira, as entidades envolvidas "têm recebido mais alertas sempre que alguém deteta alguma coisa diferente nas praias", mas nenhum desses contactos se confirmou útil.
Os dois jovens que se afogaram na praia da Costa Verde, no distrito de Aveiro, tinham 18 e 19 anos, e eram residentes em Canedo, no concelho de Santa Maria da Feira.
Foram vistos pela última vez no mar quando tentavam resgatar a bola com que pouco antes jogavam no areal.
As operações com vista à recuperação dos seus corpos chegaram a envolver diariamente cerca de 50 operacionais de diversas entidades, como as Capitanias do Douro e de Aveiro, a Marinha, a Força Aérea, a Estação de Salva-Vidas do Douro, a Polícia Marítima, o Instituto de Socorros a Náufragos e várias corporações de bombeiros.
O gabinete de Psicologia da Polícia Marítima também prestou apoio a 15 familiares e amigos das vítimas, em parceria com os psicólogos das câmaras municipais de Espinho e Santa Maria da Feira.