A fábrica Vieira Araújo, em São Joao da Madeira, que esta quinta-feira de manhã teve um caso suspeito de Covid-19, está já a laborar normalmente por indicação do delegado de Saúde. A garantida é dada pelo administrador da empresa que lamenta o facto dos funcionários e filhos estarem a ser alvo de discriminação depois do conhecimento público desta suspeita.
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Na manhã desta quinta-feira, Proteção Civil e autoridade de saúde foram contactados pela empresa por causa de um trabalhador que apresentava sintomas de febre e mal-estar. O JN apurou que as preocupações se prendiam com o facto de este trabalhador ter tido contacto com um cidadão de nacionalidade italiana.
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Alguns colaboradores chegaram a estar no pátio da empresa e outros deixaram as instalações com máscaras de proteção colocadas no rosto.
Ao JN, o administrador, Vieira Araújo, garante, agora, que "a empresa está a funcionar normalmente".
Diz que a "normalidade" foi retomada depois de "indicações do Delegado de Saúde". "Deu indicações que estava tudo normal e que não havia motivo para paralisar a empresa", explicou.
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Confirmou que um funcionário esteve com "dores de garganta e febre" e que o mesmo "foi mandado para casa", também por indicação das autoridades.
Vieira Araújo afirma que alguns funcionários e os seus filhos foram já alvo de descriminação. "Alguns pais queriam que os nossos trabalhadores tirassem os filhos da escola, por saberem que estes trabalhavam na nossa empresa. Estas situações estão a penalizar os trabalhadores", lamentou.