Centenas de pessoas mostram-se espantadas com tragédia. Acidente afeta confiança de turistas estrangeiros e de portugueses e divide opiniões.
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"Se tivéssemos vindo ontem, podíamos ter sido nós..." Foi com um misto de espanto e incredulidade que Andres La Petina, uruguaio que chegara de manhã a Lisboa, depois de uma passagem pelo Porto, comentava para o JN, ainda com o olhar e o telefone apontados para as cabinas do Elevador da Glória - uma completamente amassada e principal palco da tragédia, onde falecerem até ao momento 16 pessoas, onze estrangeiros e cinco portugueses.
La Petina falava e enviara uma foto do local para um amigo do outro lado do Atlântico, um ato natural de uma história que por tristes motivos atingiu quase dimensão planetária. A mulher, Maria Noel Oliveira, concordava. Hoje podíamos ter sido nós...". Curioso com os detalhes do acidente, acentua que o caso terá repercussões no plano turístico. "Irá interferir muito, pois é um problema de segurança", acentuou o marido.