Autocarros do serviço municipal, que vão substituir a Transcunha, irão manter o atual tarifário.
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O novo serviço municipal de transportes urbanos de Viana do Castelo deverá avançar a 23 de setembro, um dia após o fim da atual concessão da Transcunha, empresa do grupo AVIC. E deverá, numa primeira fase, manter os atuais tarifários praticados pelo concessionário desde janeiro de 2025.
"O período da concessão [da Transcunha] vai ser respeitado. Termina a 22 de setembro e a partir daí teremos de garantir a continuidade do serviço", declarou o presidente da Câmara, Luis Nobre, no final da reunião do executivo de ontem, sexta-feira, onde foi aprovada a proposta de regulamento do futuro serviço, a submeter a consulta pública durante 30 dias.
A rede de transportes será assegurada por 15 autocarros elétricos (dez tamanho standard - 10-12,5 metros, e cinco mais pequenos 7-8,5 metros), comprados pelo município à Mota-Engil Renewing, por 5,1 milhões de euros, e que deverão ser entregues à autarquia "até fim de agosto".
De acordo com a proposta de regulamento apresentada ao executivo, serão implementadas várias modalidades de títulos de transporte pela Câmara: tarifa de motorista, bilhetes simples pré-comprados e para deficientes e reformados com mais de 65 anos, e passes ilimitado, ilimitado flexível e, nestas duas modalidades, também para deficientes e reformados com mais de 65 anos. Também serão criados títulos de transporte para "rede geral inteiro", "rede geral reformado" e "turístico/cultural por dia ou semana".
"Até à entrada em vigor de novo regulamento, que definirá as taxas e os preços a pagar no município, serão aplicados os tarifários aprovados em janeiro de 2025 para a concessão de transporte público urbano existente à data", adiantando também que "em fase de implementação, [a rede sob concessão camarária] poderá não ser realizada a totalidade dos horários".
A mesma refere que "no âmbito de avaliação interna", realizada pelo município de Viana, "foram estabelecidos como objetivos específicos a ampliação da cobertura da rede a outras zonas do concelho de Viana do Castelo", e também a adequação "o mais possível dos horários às necessidades da população, rever itinerários para minimizar distâncias e tempos de percurso, potenciar os recursos existentes e otimizar a localização das paragens em função da procura".